25.11.09

Xeque-Mate

O primeiro lance foi inusitado.
Diferente e sutil.
Mas fez você conquistar espaço
E ganhar atenção.

No segundo você se arriscou.
Tentou voltar atrás,
Mas peça pegada é peça jogada.
Logo, o jogo continuou.

Terceiro lance, o que sacrificar?
O cavalo, a torre ou a sua sanidade?
Danem-se as regras.
Agora o jogo segue um ritmo que foi ditado por si só
E ambos querem chegar logo ao final desta batalha.

Cavaleiro errante, estrategista brilhante,
Guarda cada lance sem deixar pistas.
Suas jogadas me confundem,
Porém devo lembrá-lo de que esse jogo é para dois
E agora é a minha vez.

Maquivélica, calculista
O bispo segue confiante, o cavalo acompanha
O rei vacila, a rainha espera...
Agora é matar ou morrer
Ou se render.

Orgulho, Determinação
E uma dose velada de cumplicidade.
Não há mais o que fazer.
Afinal...
O Rei e a Rainha
Se fundiram em um.
Xeque-Mate.



O Ministério da Saúde adverte: "Cuidado com o que você aposta no seu jogo... Às vezes o prejuízo pode ser maior do que se esperava..."

"I can not save you /
I can't even save myself..."
(Stabbing Westward)

Um comentário:

Maurício CC disse...

Adorei a resenha, mas o jogo ainda não acabou! Há muito o que se fazer, muito o que se explorar e se viver!
Afinal, o Rei e a Rainha precisam se conhecer.
E assim sim, se fundirem em um.

Beijos Baby!